quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Vídeo flagra momento da prisão de prefeito de Guapimirim

Ismeralda Rangel, sendo presa - Foto: Jornal O DIA
Marcelo do Queijo, presidente da câmara muncipal de Guapimirim -Foto JOrnal Enfoque Matéria extraida do site do jornal O DIA Siga o link e confira vídeos e fotos:http://odia.ig.com.br/portal/rio/v%C3%ADdeo-flagra-momento-da-pris%C3%A3o-de-prefeito-de-guapimirim-1.485576 Político foi localizado em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Quatro dos sete mandados de prisão expedidos na Operação 'Os Intocáveis' já foram cumpridos Rio - O prefeito de Guapimirim Renato Costa Mello Júnior, o Júnior do Posto, está entre os presos pela polícia na Operação Os Intocavéis, deflagrada nesta quarta-feira no município da Baixada Fluminense e capital. O político foi localizado em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Também houve apreensões em sua residência. Quatro dos sete mandados de prisão já foram cumpridos. Subsecretária de Governo licenciada e candidata a prefeito de Guapimirim, Ismeralda Rangel Garcia também foi capturada. Ela foi presa em casa, no bairro Parada Modelo, em Guapimirim. O atual secretário de Governo, Isaías da Silva Braga, o Zico, e o chefe do Setor de Licitações da Prefeitura, Ramon Pereira da Costa Cardoso, também foram capturados. Na casa do prefeito, da candidata Ismeralda e de Marcelo do Queijo foram apreendidos cerca de R$ 1 milhão em dinheiro e jóias. Confira vídeo do momento da prisão de Júnior do Posto: A megaoperação tem como objetivo prender uma organização criminosa formada por políticos exercendo cargos na Prefeitura e na Câmara de Vereadores do município de Guapimirim. De acordo com o Ministérios Público (MP), os criminosos desviavam, regularmente, há cerca de quatro anos, mais de R$ 1 milhão por mês de recursos públicos da Prefeitura - inclusive verba destinada à merenda escolar. Outro denunciado é o presidente da Câmara dos Vereadores, Marcelo Prado Emerick, o Marcelo do Queijo. Na operação, batizada de Intocáveis, estão sendo cumpridos sete mandados de prisão e 45 de busca e apreensão, que foram expedidos pela Seção Criminal do Tribunal de Justiça. Além disso, outras 11 pessoas foram indiciadas, incluindo três vereadores. Operação prende prefeito de Guapimirim Grupo de políticos teria desviado R$ 1 milhão por mês do município Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia A ação foi desencadeada por agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Secretaria de Estado de Segurança (Seseg), em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro. Também estão com mandados de prisão Ivan Azevedo Valentino, o Ivan do Gazetão, e Ronaldo Coelho Amorim, o Ronaldinho, que tinham a função de "laranjas" da organização criminosa. Os policiais da Draco e da Ssinte se encontram também na Prefeitura e na Câmara de Vereadores de Guapimirim para cumprir mandados de busca e apreensão. O Ministério Público Estadual denunciou um total de 16 pessoas sob acusação dos crimes de quadrilha armada, fraude em licitação, corrupção ativa, coação no curso do processo e peculato, que podem somar até 24 anos de prisão. Entre os denunciados, que não têm mandado de prisão decretada, estão os vereadores Iram Moreno de Oliveira, o Iram da Serrana, Alexandre Duarte de Carvalho e Marcel Rangel Garcia, Marcel do Açougue, que recebiam mensalmente, cada um, valores entre R$ 50 mil e R$ 80 mil para evitar que as contas da Prefeitura fossem alvo de fiscalização pela Câmara Municipal de Guapimirim. Vereadores estão entre os denunciados A Operação Os Intocáveis é resultado de sete meses de investigação da Draco, a partir de uma denúncia recebida. De acordo com as investigações, o grupo roubava dinheiro público dos cofres da prefeitura por meio de diversas ações criminosas. Segundo a polícia, veículos particulares em nome dos acusados eram alugados para a prefeitura a preços superfaturados, como no caso de um automóvel ano 1993 que custava R$ 7 mil por mês aos cofres municipais. As notas fiscais contabilizam a venda de até 60 toneladas de carnes por mês para a Prefeitura, porém essa quantidade era incompatível com a demanda do município e com o porte do fornecedor. O mesmo artifício de vendas fantasmas era usado para fraudar compras de pães e outros alimentos destinados à merenda escolar. O presidente da Câmara dos Vereadores, Marcelo do Queijo, é proprietário de uma empresa de manutenção de ar-condicionado que prestava serviços para a prefeitura com notas fiscais superfaturadas. Organização ofereceu propina a policiais Durante as investigações, os políticos procuraram policiais da Draco para tentar um "acerto". A Draco pediu autorização judicial para, de forma simulada, aceitar uma propina, como forma de ganhar a confiança dos investigados e conseguir mais provas. Assim, no dia 27 de julho, policiais se encontraram com os criminosos num posto de gasolina em Guapimirim para receber a quantia de R$ 800 mil, entregue em notas de R$ 100 e R$ 50, oferecida como propina pela organização criminosa para que as investigações fossem encerradas. O dinheiro foi entregue aos policiais pelo presidente da Câmara dos Vereadores, vereador Marcelo do Queijo, acompanhado de outras pessoas. Ismeralda Rangel Garcia foi capturada em casa, no bairro Parada Modelo, em Guapimirim | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia Chamou a atenção dos policiais o fato de as cédulas estarem úmidas e com cheiro de esterco, o que leva a crer que estavam enterradas. Na ocasião, os criminosos disseram que, a partir de janeiro de 2013, iriam pagar R$ 20 mil mensais para os policiais, caso a candidata Ismeralda Rangel Garcia ganhasse as eleições para a Prefeitura de Guapimirim. Os R$ 800 mil recebidos pela Draco na tentativa de suborno foram imediatamente depositados numa conta bancária, à disposição da Justiça. O prefeito Renato Costa Mello Júnior tem 35 anos, já foi deputado estadual em 1998 (aos 21 anos de idade) e vice-prefeito de Guapimirim (2004). Em 2008, tornou-se candidato a prefeito após a candidatura à reeleição de seu tio, Nelson do Posto, ter sido impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Júnior do Posto é filho de Renato do Posto, conhecido político de Guapimirim, assassinado em março de 2009. Sua irmã, Renata do Posto, foi deputada estadual, cassada em 2008 por envolvimento em fraude com o auxílio-educação. Há mais de uma década a família do Posto domina a política da cidade. Renato resolveu não se candidatar à reeleição e apoiava a candidatura de Ismeralda.

Vídeo flagra momento da prisão de prefeito de Guapimirim

Matéria extraida do site do jornal O DIA Siga o link e confira vídeos e fotos:http://odia.ig.com.br/portal/rio/v%C3%ADdeo-flagra-momento-da-pris%C3%A3o-de-prefeito-de-guapimirim-1.485576 Político foi localizado em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Quatro dos sete mandados de prisão expedidos na Operação 'Os Intocáveis' já foram cumpridos Rio - O prefeito de Guapimirim Renato Costa Mello Júnior, o Júnior do Posto, está entre os presos pela polícia na Operação Os Intocavéis, deflagrada nesta quarta-feira no município da Baixada Fluminense e capital. O político foi localizado em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Também houve apreensões em sua residência. Quatro dos sete mandados de prisão já foram cumpridos. Subsecretária de Governo licenciada e candidata a prefeito de Guapimirim, Ismeralda Rangel Garcia também foi capturada. Ela foi presa em casa, no bairro Parada Modelo, em Guapimirim. O atual secretário de Governo, Isaías da Silva Braga, o Zico, e o chefe do Setor de Licitações da Prefeitura, Ramon Pereira da Costa Cardoso, também foram capturados. Na casa do prefeito, da candidata Ismeralda e de Marcelo do Queijo foram apreendidos cerca de R$ 1 milhão em dinheiro e jóias. Confira vídeo do momento da prisão de Júnior do Posto: A megaoperação tem como objetivo prender uma organização criminosa formada por políticos exercendo cargos na Prefeitura e na Câmara de Vereadores do município de Guapimirim. De acordo com o Ministérios Público (MP), os criminosos desviavam, regularmente, há cerca de quatro anos, mais de R$ 1 milhão por mês de recursos públicos da Prefeitura - inclusive verba destinada à merenda escolar. Outro denunciado é o presidente da Câmara dos Vereadores, Marcelo Prado Emerick, o Marcelo do Queijo. Na operação, batizada de Intocáveis, estão sendo cumpridos sete mandados de prisão e 45 de busca e apreensão, que foram expedidos pela Seção Criminal do Tribunal de Justiça. Além disso, outras 11 pessoas foram indiciadas, incluindo três vereadores. Operação prende prefeito de Guapimirim Grupo de políticos teria desviado R$ 1 milhão por mês do município Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia A ação foi desencadeada por agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Secretaria de Estado de Segurança (Seseg), em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro. Também estão com mandados de prisão Ivan Azevedo Valentino, o Ivan do Gazetão, e Ronaldo Coelho Amorim, o Ronaldinho, que tinham a função de "laranjas" da organização criminosa. Os policiais da Draco e da Ssinte se encontram também na Prefeitura e na Câmara de Vereadores de Guapimirim para cumprir mandados de busca e apreensão. O Ministério Público Estadual denunciou um total de 16 pessoas sob acusação dos crimes de quadrilha armada, fraude em licitação, corrupção ativa, coação no curso do processo e peculato, que podem somar até 24 anos de prisão. Entre os denunciados, que não têm mandado de prisão decretada, estão os vereadores Iram Moreno de Oliveira, o Iram da Serrana, Alexandre Duarte de Carvalho e Marcel Rangel Garcia, Marcel do Açougue, que recebiam mensalmente, cada um, valores entre R$ 50 mil e R$ 80 mil para evitar que as contas da Prefeitura fossem alvo de fiscalização pela Câmara Municipal de Guapimirim. Vereadores estão entre os denunciados A Operação Os Intocáveis é resultado de sete meses de investigação da Draco, a partir de uma denúncia recebida. De acordo com as investigações, o grupo roubava dinheiro público dos cofres da prefeitura por meio de diversas ações criminosas. Segundo a polícia, veículos particulares em nome dos acusados eram alugados para a prefeitura a preços superfaturados, como no caso de um automóvel ano 1993 que custava R$ 7 mil por mês aos cofres municipais. As notas fiscais contabilizam a venda de até 60 toneladas de carnes por mês para a Prefeitura, porém essa quantidade era incompatível com a demanda do município e com o porte do fornecedor. O mesmo artifício de vendas fantasmas era usado para fraudar compras de pães e outros alimentos destinados à merenda escolar. O presidente da Câmara dos Vereadores, Marcelo do Queijo, é proprietário de uma empresa de manutenção de ar-condicionado que prestava serviços para a prefeitura com notas fiscais superfaturadas. Organização ofereceu propina a policiais Durante as investigações, os políticos procuraram policiais da Draco para tentar um "acerto". A Draco pediu autorização judicial para, de forma simulada, aceitar uma propina, como forma de ganhar a confiança dos investigados e conseguir mais provas. Assim, no dia 27 de julho, policiais se encontraram com os criminosos num posto de gasolina em Guapimirim para receber a quantia de R$ 800 mil, entregue em notas de R$ 100 e R$ 50, oferecida como propina pela organização criminosa para que as investigações fossem encerradas. O dinheiro foi entregue aos policiais pelo presidente da Câmara dos Vereadores, vereador Marcelo do Queijo, acompanhado de outras pessoas. Ismeralda Rangel Garcia foi capturada em casa, no bairro Parada Modelo, em Guapimirim | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia Chamou a atenção dos policiais o fato de as cédulas estarem úmidas e com cheiro de esterco, o que leva a crer que estavam enterradas. Na ocasião, os criminosos disseram que, a partir de janeiro de 2013, iriam pagar R$ 20 mil mensais para os policiais, caso a candidata Ismeralda Rangel Garcia ganhasse as eleições para a Prefeitura de Guapimirim. Os R$ 800 mil recebidos pela Draco na tentativa de suborno foram imediatamente depositados numa conta bancária, à disposição da Justiça. O prefeito Renato Costa Mello Júnior tem 35 anos, já foi deputado estadual em 1998 (aos 21 anos de idade) e vice-prefeito de Guapimirim (2004). Em 2008, tornou-se candidato a prefeito após a candidatura à reeleição de seu tio, Nelson do Posto, ter sido impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Júnior do Posto é filho de Renato do Posto, conhecido político de Guapimirim, assassinado em março de 2009. Sua irmã, Renata do Posto, foi deputada estadual, cassada em 2008 por envolvimento em fraude com o auxílio-educação. Há mais de uma década a família do Posto domina a política da cidade. Renato resolveu não se candidatar à reeleição e apoiava a candidatura de Ismeralda.