domingo, 8 de maio de 2011

Rua Nicolau Zarzur fechada por moradores locais insatisfeitos

Em completo abandono pelo poder público, a população de Suruí agora se vê as voltas com mais um problema que a cada dia que passa se torna mais dramático.

Uma das melhores ruas do bairro do partido agora se transformou em objeto de uma queda de braço entre o a Prefeitura e moradores que indignados com o abandono, e recentemente a troca deliberada de itinerário por parte da empresa de ônibus Alfa Rodobus que determinou que a linha Magé x Ipiranga não mais passe no bairro, obrigando moradores e usuários, muitos deles idosos e pacientes em tratamento de hemodiálise em Magé, a fazer uma longa caminhada até o ponto mais próximo.
O motivo de todo o problema são as obras no bairro do Partido que se iniciaram a cerca de 2 anos com a construção de pontes (que permaneceram quebradas por meses, impedindo o trafego de qualquer tipo de veículo) e a pavimentação e urbanização das ruas e calçadas do bairro. As obras começaram, mas nenhuma delas estão em fase de conclusão ou sequer alcançaram a metade do seu cronograma.
A rua em questão, a Nicolau Zarzur, que faz a ligação entre a Estrada Real de Mauá e todo o bairro do Partido e logo após a estação de Suruí e a Rodovia BR 116, sendo assim a principal ligação entre o Bairro de Mauá, o Primeiro e o Sexto Distritos.

A insatisfação dos moradores de Suruí com o total abandono das obras de que tanto a população necessita, soma-se ao desconforto das obras da Petrobrás ainda não terem seu término previsto o que agravou ainda mais a situação do trecho da estrada Real de Mauá, com buracos maiores que a extensão total de um veículo longo, trechos alagados permanentemente, e outros simplesmente intransitáveis no perímetro entre a Rua Nicolau Zarzur, passando pelos bairros do Ferro Velho, chegando ao DPO de Suruí. Essa importante ligação que não mais existe, deixa os moradores sem opção, a não ser andar um longo trecho para pegar o ônibus à qualquer parte do município.
Suruí passa uma fase complicada no que diz respeito a serviços Públicos. Não existe água encanada, a energia elétrica falta com frequência e não é distribuída na potência suficiente a demanda, o policiamento não é efetivo, os transportes, como dito, vão de mal a pior e a população, em contra partida, vive acuada com taxas de iluminação absurdamente caras e com o IPTU ficando cada vez mais caro e ferozmente cobrado.

O povo agoniza enquanto contabilizam-se prejuízos, prefeitos são trocados, vereadores transformam-se em secretários e tornam-se vereadores novamente.
O povo pede socorro
Reportagem: Alexandre Barreto

Comissão de obras realiza audiência pública sobre distribuição de água em Magé



16% da população mageense tem água tratada e esgoto. Esses foram os dados apresentados pela Ong Transparência Magé na noite do dia 28 de abril, em audiência Pública da Comissão de Obras da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A audiência, presidida pelo Deputado Nilton Salomão(PT) levou um grande número de pessoas a comparecerem na quadra João XXI, no centro da cidade.
“ Essa audiência era um compromisso meu com a comunidade mageense. A problemática da distribuição de água no município é uma questão muito séria. Nós como Poder Público temos que estar ao lado da população. É muito triste ter que receber a notícia que em uma cidade de mais de 280 mil habitantes apenas 16% seja contemplada pela rede de abastecimento de água.” disse Salomão.

Diversas entidades se fizeram presentes na Audiência Pública. Associações de moradores, classe empresarial e profissionais liberais compareceram e expuseram seus pontos de vista. Quem também esteve presente na Audiência foi o engenheiro da Cedae, Ricardo Branco, responsável pelas obras de ampliação do sistema de distribuição de água no município. De acordo com Ricardo, a iniciativa da audiência cria um ambiente de democracia e troca de informação entre a população e o setor público. “ É muito saudável esse troca de informação com a população, sobretudo porque essa é uma obra aberta, então a audiência traz a oportunidade da população ficar sabendo como será feita a obra e até apresentar sugestões” disse o engenheiro.

Para o acompanhamento das obras o deputado Nilton Salomão(PT) propôs a abertura de uma comissão comunitárias que participe de reuniões sobre o andamento da mesma.. “ O ponto alto dessa audiência sem dúvida alguma foi a formação dessa comissão. Representantes dos diversos setores estão compondo essa comissão que terá o dever de levar os anseios da população e zelar pela obra que trará, sem dúvida alguma muitos benefícios a Magé.


Embargo

A obra da Cedae no município está embargada devido, segundo a prefeitura, falta do cumprimento de algumas exigências ambientais. No entanto o que foi ouvido na audiência é que o embargo as obras teriam vindo de motivações políticas. Para Salomão, este não pode ser um motivador da paralisação de obras desta magnitude. “ O que nós esperamos é que esse embargo seja retirado o mais breve possível. Uma obra deste porte não pode estar parada, sobretudo quando ouvimos aqui que estes embargos possam ter vindo através de critérios que não foram estritamente técnicos.” completou o deputado.

Emprego e Renda cria Feira de Artesanato em Piabetá


A Secretaria Municipal de Emprego, Trabalho e Renda (Magé) está promovendo todas as sextas feiras, de 10h00minh as 20h00minh a Feira do Artesão.
A Feira acontece com o apoio da Prefeitura Municipal de Magé no andar superior do módulo da Rodoviária de Piabetá, e reúne atualmente cerca de 60 artesãos que expõe seus produtos em barracas padronizadas.
A Feira foi criada visando atender ao Programa de Geração de Trabalho e Renda, que é responsável por estimular, identificar e fomentar a cultura de economia popular e solidária, como forma de geração de ocupação e renda.
Segundo a Secretária Municipal de Emprego, Trabalho e Renda, Marcelle Cozzolino, a feira visa, sobretudo incentivar o artesão, abrindo um espaço para que o mesmo comercialize seu produto diretamente com o consumidor, tornando-o desta forma mais competitivo.
Os produtos comercializados na feira vão desde bijuterias, tricô, pássaros em pedras e cordões, até lustres e abajures confeccionados com papel jornal reciclado, assim como artefatos de madeiras.
Os interessados em expor seus produtos na feira poderão se encaminhar de segunda à sexta feira à Secretaria, que fica no mesmo andar onde ocorre a exposição.