domingo, 8 de maio de 2011
Comissão de obras realiza audiência pública sobre distribuição de água em Magé
16% da população mageense tem água tratada e esgoto. Esses foram os dados apresentados pela Ong Transparência Magé na noite do dia 28 de abril, em audiência Pública da Comissão de Obras da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A audiência, presidida pelo Deputado Nilton Salomão(PT) levou um grande número de pessoas a comparecerem na quadra João XXI, no centro da cidade.
“ Essa audiência era um compromisso meu com a comunidade mageense. A problemática da distribuição de água no município é uma questão muito séria. Nós como Poder Público temos que estar ao lado da população. É muito triste ter que receber a notícia que em uma cidade de mais de 280 mil habitantes apenas 16% seja contemplada pela rede de abastecimento de água.” disse Salomão.
Diversas entidades se fizeram presentes na Audiência Pública. Associações de moradores, classe empresarial e profissionais liberais compareceram e expuseram seus pontos de vista. Quem também esteve presente na Audiência foi o engenheiro da Cedae, Ricardo Branco, responsável pelas obras de ampliação do sistema de distribuição de água no município. De acordo com Ricardo, a iniciativa da audiência cria um ambiente de democracia e troca de informação entre a população e o setor público. “ É muito saudável esse troca de informação com a população, sobretudo porque essa é uma obra aberta, então a audiência traz a oportunidade da população ficar sabendo como será feita a obra e até apresentar sugestões” disse o engenheiro.
Para o acompanhamento das obras o deputado Nilton Salomão(PT) propôs a abertura de uma comissão comunitárias que participe de reuniões sobre o andamento da mesma.. “ O ponto alto dessa audiência sem dúvida alguma foi a formação dessa comissão. Representantes dos diversos setores estão compondo essa comissão que terá o dever de levar os anseios da população e zelar pela obra que trará, sem dúvida alguma muitos benefícios a Magé.
Embargo
A obra da Cedae no município está embargada devido, segundo a prefeitura, falta do cumprimento de algumas exigências ambientais. No entanto o que foi ouvido na audiência é que o embargo as obras teriam vindo de motivações políticas. Para Salomão, este não pode ser um motivador da paralisação de obras desta magnitude. “ O que nós esperamos é que esse embargo seja retirado o mais breve possível. Uma obra deste porte não pode estar parada, sobretudo quando ouvimos aqui que estes embargos possam ter vindo através de critérios que não foram estritamente técnicos.” completou o deputado.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário