A manifestação que aconteceu no Centro do Rio de Janeiro, no dia 10 de novembro, mobilizou cerca de 150 mil pessoas que protestaram contra a divisão dos royalties. O projeto de lei prevê a retirada de aproximadamente R$ 50 bilhões do estado até 2020. Magé, que participou da primeira passeata em 2010, compareceu novamente, junto com o prefeito Nestor Vidal.
O governo municipal apoiou a mobilização decretando ponto facultativo para que os funcionários públicos pudessem comparecer ao ato, e disponibilizou dezenas de ônibus para levar os mageenses à passeata, que incluiu vereadores e secretários municipais. Além de lutar pelos direitos do estado, Magé é um dos municípios que sofreu diretamente com os danos causados por derramamentos de óleo na Baía de Guanabara.
Os Royalties representam cerca de 13% da receita total do município, que são utilizados para pagar despesas de obras de pavimentação, saneamento básico, aluguel de máquinas pesadas, compra de material de construção, entre outros serviços.
Segundo a prefeitura de Magé se os valores de transferência dos royalties do Petróleo não continuarem chegando a Magé, o município provavelmente entraria em colapso financeiro, pois para arcar com as despesas que são pagas pelos royalties é preciso utilizar dos recursos considerados de livre aplicação, que não seriam o suficiente atender às necessidades do município. “Sem os royalties, sinceramente não há viabilidade econômica para manter o município, teremos muitas dificuldades e certamente a União pagará um preço muito mais caro.” Disse o prefeito Nestor Vidal.
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