quinta-feira, 7 de novembro de 2013

1.º CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICA CULTURAL DE MAGÉ

No centenário do poeta Vinicius de Moraes, dia 19 de outubro, o município de Magé deu posse ao seu primeiro Conselho Municipal de Política Cultural de Magé, dando cumprimento ao disposto na Lei Municipal n.º 2.181/2013, que extinguiu o antigo Conselho Municipal de Cultura e criou o novo órgão colegiado. O conselho é composto por 11 representantes do poder público municipal e 11 representantes da sociedade civil, que foram eleitos durante o evento, para o biênio 2013/2015. A eleição e a posse ocorreram no Rotary Clube de Magé, durante a Conferência Ampliada de Cultura, presidida pela Professora Alcília Brandão Teixeira, Presidente da Fundação Educacional e Cultural de Magé. Foram eleitos e empossados os seguintes representantes da sociedade civil: Alfredo Brandão, (Cultura Popular), André Luis Alves dos Santos (Música), Antônio Carlos Reb ello (Patrimônio Cultural), Antônio Seixas (Literatura), Carlos André Guimarães da Silva (Arte Digital), Claudia Maria Loiola de Santana (Cultura Afro-brasileira), Deneir Martins (Artes Visuais), Durval Carlos Jardim (Artesanato), Lígia da Silva Gouvêa (Identidade, Diversidade e Gênero), Lilian Katherine dos Santos de Souza (Artes Cênicas) e Marcelo Silva dos Santos (Dança). No dia 22 de outubro, no Grêmio Musical Mageense, ocorreu a primeira reunião do Conselho Municipal de Política Cultural de Magé, ocasião em que os conselheiros aprovaram o regimento interno, que será homologado pelo Prefeito Nestor Vidal Neto. Na oportunidade, o advogado e historiador Antônio Seixas foi eleito Presidente do Conselho e Alfredo Brandão, Presidente do Grêmio Musical Mageense e da Comissão do Carnaval de Magé (COCAMA), foi eleito Secretário-Geral. A próxima reunião do Conselho Municipal de Política Cultural de Magé será no dia 04 de novembro, às 17, na Fundação E ducacional e Cultural de Magé.

Secretário visita Memorial do Trem e anuncia para breve Museu Fotográfico Ferroviário em Magé

O Secretário de Esporte Lazer Turismo e Terceira Idade, Leandro Rodrigues, visitou no dia 1º de Novembro o Memorial do Trem, no bairro do Engenho de Dentro. Na ocasião, o secretário anunciou que está articulando junto com a Prefeitura de Magé, a criação do Museu Fotográfico do Trem, que provavelmente será instalado no espaço onde a GDK estava instalada, ao lado da Estação de Guia de Pacobaíba, em Praia de Mauá. Segundo o secretário, “o Museu Ferroviário será essencialmente fotográfico, uma vez que Magé não dispõe de peças que possibilitem a formação de um acervo. As peças que fizeram a história da 1ª Ferrovia estão espalhadas por museus em todo o Brasil, e o objetivo é trazer para este museu, a fotografia destas peças,” explicou. Baixo Custo Ainda segundo Leandro, esta iniciativa não exigirá recurso do município, pois a Secretaria utilizará parcerias para a confecção dos quadros que ficarão expostos, e que deverá receber a visita de dezenas de alunos diariamente da rede pública e privada. Em relação à data da implantação, o secretário foi cauteloso: _” Estamos trabalhando firme para a implantação, mas um Museu não se cria de uma hora para a outra. A pesquisa do acervo já está bem adiantada, assim como as fotos que estão sendo catalogadas e sendo escolhidas para a exposição permanente”, concluiu. O museu deverá contar também com guias capacitados para orientar e explicar aos visitantes o contexto do município nesta época, assim como a importância deste empreendimento que projetou o Brasil no cenário mundial.

Poluição gerada pela Essencis causa doenças em três bairros de Magé

A empresa opera com resíduos tóxicos há quase 15 anos no município Ironicamente o nome é Central de Tratamento e Valorização Ambiental (CTVA), mas, para os moradores dos bairros Parque Boneville, Barão de Iriri I e II, é o endereço do perigo. Trata-se de uma unidade de tratamento de resíduos tóxicos, instalada em 1998 nas margens da Rodovia Rio-Teresópolis, para, segundo foi alegado na época “levar o progresso e gerar empregos”. Passados quase 15 anos a única coisa que o CTVA levou para o município de Magé são poluição e casos de doenças. A empresa, que chegou à cidade com o nome de Ambiência, agora é Essencis Solução Ambiental, mas, reclamam os moradores do seu entorno, nada mudou, muito pelo contrário, “as coisas só pioraram”. Nos últimos 12 meses a empresa recebeu várias multas da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, está com o alvará vencido e tudo indica que esse documento não será renovado, mas quanto à licença ambiental, essa é de competência do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o mesmo que vem liberando licenças para empresas poluidoras em vários pontos do território fluminense. A Essencis funciona numa área de 440 mil metros quadrados, instalada em 20 mil metros quadrados de galpões cobertos e são neles que o perigo habita. De frente para a empresa está o bairro Parque Boneville e do lado oposto os bairros Barão de Iriri I e II, distantes cerca de três quilômetros, distancia que não impede os moradores de sofrerem as consequências. A empresa foi notificada pelo Inea de que deveria instalar seis filtros anti-odor, providenciou apenas dois e ficou por isso mesmo. Os moradores do entorno reclamam que durante a madrugada o ar é tomado por forte cheiro de gás e por uma fumaça negra (resultado da queima do lixo hospitalar), o que dificulta a respiração. O problema afeta diretamente aos alunos da Escola Municipal Parque Boneville e, de acordo com os pais, muitos estudantes sofrem com problemas respiratórios. Em agosto o Inea foi novamente acionado pelos moradores, mas a situação continua a mesma. “A situação aqui é insustentável. Já vivia aqui com a minha família antes dessa empresa vir para cá. Quem deu a licença para o funcionamento dessa coisa ruim certamente não pensou em nós, em nossas crianças. Antes funcionava aqui a Emaq, que gerava empregos e não poluía. Agora tem essa aí, que não traz benefício algum”, protesta José Francisco de Souza. Braço de dois grandes grupos empresarias (Solvi e Cavo), a Essencis foi fundada em 2001 e atua em todo o território nacional e é apontada como líder do mercado no Brasil e detentora de muita influência, o que, segundo alguns moradores, estaria contribuindo para que o Instituto Estadual do Ambiente evitasse tomar decisões mais enérgicas.