domingo, 25 de outubro de 2009

Inea constata que Jardim Gramacho tem sérios problemas ambientais


Uma região problemática e que necessita de ações efetivas do estado. Assim foi definido por técnicos do Instituto Estadual de Ambiente (INEA), a situação do bairro Jardim Gramacho, no primeiro distrito de Duque de Caxias. Em companhia do secretário municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Samuel Maia, técnicos do órgão estadual visitaram o bairro no dia 16 de outubro em busca de informações para atualização do projeto para recuperação do bairro e promoção de ações sociais que beneficiem as famílias residentes no entorno do aterro sanitário, que será fechado dentro de pouco tempo por ter esgotada sua capacidade.
Junto com o coordenador de Combate a Crimes Ambientais do estado, Rodrigo Sanglard, do Superintendente de Articulação Institucional, Marcos Vinícius Seixas, e do Assessor Técnico da Secretaria de Ambiente, Ecio Ramos, Samuel Maia visitou aterros ilegais a depósitos de materiais reciclados da região. O vereador Moacyr da Ambulância, residente na região, acompanhou toda a ação e deu informações importantes aos técnicos do Inea. Segundo ele, o bairro tem cerca de 30 mil moradores, 12 aterros clandestinos e cerca de 100 depósitos na mesma situação, que compram material reciclável dos catadores.

“Os problemas do bairro Jardim Gramacho só poderão ser resolvidos com investimentos do estado e a ocupação sócio-ambiental da região, castigada desde a década de 70 quando foi implantado o aterro sanitário”, disse Samuel Maia.

No dia cinco de novembro, técnicos do estado e do município vão ser reunir com os membros do Fórum do Jardim Gramacho para ouvir as propostas atualizadas pela comunidade e apresentar as que poderão ser definidas no encontro. O estado já dispõe de R$ 30 milhões do Fundo Estadual de Compensação Ambiental para aplicar no projeto de recuperação do bairro. O projeto pode contar, ainda, com verba adicional do orçamento do estado.

A comitiva visitou aterros ilegais nas ruas Monte Alegre, Timão e Bragança, onde moradores reclamaram do mau cheiro, roedores, cobras e do excesso de moscas. Próximo à entrada do aterro sanitário, o secretário Samuel Maia encontrou barracos construídos recentemente nas ruas próximas. “No início do ano esses terrenos estavam vazios. A situação aqui se agrava cada dia”, frisou Maia.

Um comentário: