quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Agentes do SAMU fazem primeira simulação de acidente de Caxias
Os socorristas do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Duque de Caxias fizeram pela primeira vez um curso de qualificação em resgate com foco em acidentes em via pública com múltiplas vítimas. O curso foi uma parceria entre as Secretarias Municipais de Saúde e a de Integração, Segurança Pública e Defesa Civil. Em seu encerramento nesta terça-feira, 19 de outubro, os socorristas participaram do primeiro simulado de acidentes do município, realizado no estacionamento do Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo. “A partir de agora estes treinamentos serão uma rotina de educação continuada, ocorrendo mensalmente”, disse Mário Lucchese, coordenador dos hospitais e do serviço da SAMU de Duque de Caxias.
O evento mobilizou mais de 30 socorristas, que foram orientados pelo instrutor do curso, Fábio Barros. “Faremos uma simulação do nível mais alto de complexidade, acima de 20 vítimas. Queremos o pessoal da SAMU na situação mais difícil: com um número de vítimas maior do que o de agentes para ajudá-los”, explicou Fábio. “A atuação deles será avaliada em uma situação prática pela primeira vez após o curso. Veremos, por exemplo, como será feita a triagem de vítimas, se conseguirão identificar bem as vítimas mais graves e lhes dar atendimento prioritário”, falou Ariel Blanco, agente da Defesa Civil municipal que também participou da ação.
A maioria das viaturas da SAMU do município participou da ação. “Temos 10 viaturas funcionando no município: oito básicas e duas avançadas, cuja equipe, além de enfermeiro e técnico de enfermagem, possuem médicos. Todos os municípios da Baixada Fluminense têm essa mesma quantidade de viaturas, mas Caxias é o único em que todas estão funcionando ao mesmo tempo. E nós ainda temos duas outras viaturas de reserva técnica, caso uma das que estão circulando precise parar”, ressaltou o coordenador de viaturas da SAMU, Frederico Miranda.
O simulado contou com o apoio de voluntários cedidos pelo Processo APELL de Campos Elíseos, que cuida do serviço de emergência do Polo Industrial do bairro, e pelo Centro de Formação Pré-militar Ambiental do Pilar. Vários deles foram maquiados segundo os três níveis de classificação de danos para aturem como as vitimas do acidente.
Ao final da simulação, Mário Lucchesi avaliou a ação de forma positiva. “Eventos como estes são importantes para reciclarmos nossos profissionais. E este foi só o primeiro. O próximo, que vamos realizar em novembro, será ainda mais realista, pois faremos na própria Rodovia Washington Luiz, próximo daqui do hospital e que, além de carros, deverá contar com ônibus acidentados na simulação”, destacou.
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