terça-feira, 3 de agosto de 2010

Oficina forma equipe para radioescola em Magé



O Colégio Estadual de Magé vai irradiar notícias para o município. A unidade está pres-tes a colocar em funcionamento a sua rádioescola. A primeira etapa do projeto, que a-conteceu até o dia 30 de julho, foi a capacitação de alunos na 1ª Oficina Livre de Radio-jornalismo Escolar e Comunitário – uma parceria com a Associação Cultural Educativa Ecológica de Radiodifusão Comunitária (Aceercom).

A ideia da oficina nasceu durante o programa Nas Ondas do Ambiente, realizado na sede da Aceercom, em Magé, com o objetivo de capacitar professores e estudantes das escolas públicas para a produção de programas de educação ambiental. Como o colégio já tinha uma mesa de som com nove canais e mostrava interesse em colocá-la em fun-cionamento, a Aceercom se propôs a veicular o conteúdo produzido pelos alunos em sua rádio comunitária, a Na Onda FM.

“Os alunos das disciplinas de língua portuguesa e língua estrangeira pediam uma rádio. Então, cedemos o espaço para a realização de uma oficina. Para agosto, a intenção é terminar a montagem do estúdio e ensinar os professores de todas as disciplinas a utili-zarem a rádio como estratégia de aprendizado”, antecipa a diretora da escola, Valéria Nunes.


A rádio terá programação nos três turnos, com um programa de abertura, na hora da entrada, e outro durante o intervalo do recreio. Tudo ficará a cargo dos alunos capacita-dos na oficina, integrantes do grêmio e representantes de turma. O material produzido na escola será veiculado no Na Onda FM, na região de Piedade.

“O que eles vão produzir é de interesse da comunidade. Então, a gente veicularia tam-bém. A rádio abrange cerca de um quilômetro e sua sede fica na localidade conhecida como Poço Bento, onde estão as comunidades mais prejudicadas do município”, des-creve o coordenador da Aceercom, Fernando Fernandes, que ministrou a oficina com o jornalista Bruno Almeida, também da associação.

Bruno destaca que a oficina proporciona a oportunidade de os alunos serem, ao mesmo tempo, receptores e produtores de informação. Este processo, segundo o jornalista, me-lhora e desenvolve a autoestima e o potencial criativo, uma vez que os estudantes pas-sam a analisar de outra forma as situações e os fatos que o cercam.

“Eles aprendem que a notícia não é exclusividade da imprensa. Isso desperta o interesse pelas questões educacionais, políticas, ambientais, culturais e esportivas. Acho que vai ser um momento muito especial, que eles vão levar para a vida toda”, destaca.

“A proposta não é formar jornalistas, mas fiscais da sociedade. Até mesmo para eles não se verem muito distantes de um jornalista. Eles podem ser jornalistas, se quiserem fazer faculdade, mas não precisam dela para aprender coisas básicas como: não levantar falso testemunho, não colocar palavras na boca de outra pessoa e primar pela verdade, justiça e democracia. São valores que não competem somente aos jornalistas. O beneficio da oficina começa por aí”, defende Bruno.

Um comentário:

  1. Pô, Danilo...
    Obrigadão pela força na divulgação.
    Gostaria de saber se tem como você separar alguns exemplares impressos para nosso registro das atividades da ACEERCOM.
    Lembre-se que estou em parceria com o Grêmio Musical Mageense e por isso fico por lá todas as terças, quartas e quintas, a partir das 14h até as 18/19h.
    Caso passe por lá e não me encontre, pode deixar com quem estiver. Ou se tiver fechado é só deixar no "Chaveiro" (ao lado da porta) avisando que é pro pessoal do Grêmio.
    Mais uma vez, OBRIGADÃO!!!
    Fernando Fernandes
    Saudações!!!

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